quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Filha do Mal, filme com brasileira como protagonista, é a nova sensação do terror nos Estados Unidos

Bater blockbusters caríssimos na bilheteria não é fácil, mas Filha do Mal conseguiu isso (com uma brasileira no papel principal!) e bem! O filme estreou no fim de semana nos Estados Unidos (estreia dia 20 de janeiro aqui no Brasil) e arrecadou simplesmente 33,7 milhões de dólares, deixando o segundo colocado Missão: Impossível – Protocolo Fantasma, com 19,8 milhões. Tudo bem que o filme de Tom Cruise já está há quatro semanas em cartaz e continua firme, sempre colocando Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras, com o mesmo número de semanas, no terceiro posto, com 13,6 milhões. Filha do Mal conta a história de uma mulher que se envolve na Itália em uma série de exorcismos não-autorizados, durante uma jornada para descobrir o que aconteceu com sua mãe, que supostamente matou três pessoas durante seu próprio exorcismo, em 1989. Até aí, uma storyline curiosa. Agora a parte mais curiosa para nós: a protagonista é brasileira. A tal filha, Isabella Rossi, é interpretada pela paulistana Fernanda Andrade, que até o momento havia feito mais papéis em séries como CSI: NY e The Mentalist.
O tom do filme Filha do Mal simula um documentário – e tudo que simula fatos reais assusta mais. Tudo vai caminhando nesse pé e o espectador acha que está assistindo a vida real enquanto assiste Isabella/Fernanda encontrar sua mãe internada (ainda possuída), enquanto a acompanha em exorcismos com um grupo especializado para que entenda o que está acontecendo. Tudo parece inofensivo e cru visualmente, então quando os efeitos e possessões começam a tomar forma, o filme ganha aquela qualidade que fez A Bruxa de Blair em 1999 explodir no mundo e criar uma série de produções na mesma linha. O pôster do filme não tem a brasileira, o rosto mostrando os lábios com uma cruz é da mãe de Isabella, Maria, interpretada por Suzan Crowley.
O filme é dirigido por William Brent Bell, que tocou adiante também para as telas Jogo Mortal, em 2006.

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