terça-feira, 24 de agosto de 2010

CSI e House conquistam público com texto inteligente

Investigações minuciosas de crimes e um médico que junta sua maluquice a diagnósticos precisos são atual trunfo da Record quando o assunto é audiência na faixa noturna.

As séries da emissora abocanharam 290 minutos de liderança no Ibope da Grande São Paulo no mês de julho. A estrela maior foi
CSI Miami, que vai ao ar às terças-feiras, à 0h20. A série dividiu com a Globo o posto de líder em seu horário, com sete pontos cada uma.

Mas a que teve maior audiência foi a origina da franquia investigativa,
CSI – Investigação Criminal, que está confortavelmente instalada na faixa mais nobre da TV, a das 21h, na vice-liderança, com média de 12,3 pontos em julho. A mesma posição é ocupada por CSI Nova York, com 6,3 pontos de média, Dr. House, com 7 pontos em julho, e Heroes, com 6,3.

Mestre em Comunicação Social pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Roberto Edson de Almeida avalia o crescimento da audiência das séries como “um sintoma do desgaste do público a formatos que são veiculados à exaustão”.


O especialista lembra que Viver a Vida repetia um formato já conhecido de novela feita pelo autor Manoel Carlos, o que pode ter sido, em sua opinião, fator crucial para a fuga de parte do público do folhetim para a série norte-americana de sucesso já comprovado lá fora.


- Em
CSI e Dr. House, o telespectador é convidado a entrar na história. O telespectador se sente ativo no desenrolar dos fatos e não apenas alguém que assiste a algo que já está pronto.

Para o estudioso o sucesso de séries que levam o telespectador a pensar manda um recado bem claro.


- O grande público talvez não seja tão bobo quanto muitos dirigentes de TV supõem.

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