quarta-feira, 9 de junho de 2010

Descoberta de múmia atrasa as obras do Metrô

mumia 01 Descoberta de múmia atrasa as obras do Metrô
Uma das maiores descobertas arqueológicas já feitas aconteceu onde menos se esperava: nas obras do Metrô. No dia 13 de fevereiro passado, operários escavavam manualmente uma galeria, num trecho entre as duas novas estações na Zona Oeste, quando esbarraram em algo incomum e assutador.
A polícia científica foi acionada e, ao ouvir a descrição de um dos operários, imediatamente notificou o Departamento de Arqueologia da Universidade Federal. Dois professores foram enviados ao local e após uma breve análise, constataram se tratar de uma urna funerária.
Após 12 dias de cuidadosas escavações, os arqueólogos conseguiram remover o artefato. A grande surpresa veio quando ele foi aberto, havia uma múmia muito bem preservada. “Esta é com certeza a maior descoberta arqueológica já feita no Brasil” afirmou o professor Isaac Koenig.
Um teste preliminar com carbono 14 estimou que a múmia tem entre 760 a 810 anos de idade. De acordo com os professores, sabe-se que nativos da tribo Guarani Tupac Amaru viveram nessa região entre os anos 1100 a 1530, entretanto nenhuma prova ou evidência de mumificação tinha sido encontrada.
A múmia foi levada até a sede do Departamento de Arqueologia, onde foi submetida a exames mais complexos. Não foram revelados detalhes, mas fontes seguras afirmaram ser um tipo de múmia nunca antes visto. Segundo informações, a múmia apresenta 7 cores espalhadas pelo corpo. Os responsáveis negam as informações “Não temos nada a declarar por enquanto”, disse o professor Moisés Hollanda.
Após 3 meses de sigilosos estudos, algumas fotos, chapas de raios X e relatórios vazaram da Universidade Federal e confirmaram que as informações sobre as 7 cores no corpo da múmia. Também pode ser notado um estranho objeto em sua mão, com 7 objetos fossilizados das mesmas cores. O exame de raio X revelou ainda objetos semelhantes na região abdominal da múmia.
O professor Moisés Hollanda e outros arqueólogos responsáveis foram procurados pela reportagem, mas nenhum deles quis se manifestar sem uma autorização oficial da reitoria da universidade.
Enquanto o mistério permanece, sabe-se que o “Tatuzão”, escavadeira de grande porte, está proibido de operar e as escavações no trecho que continuam sendo feitas manualmente. Sinal claro de que deve haver mais descobertas.

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