Ninguém saiu chorando, mas a grande maioria deixou as salas do cinema Eldorado, em São Paulo, onde ocorreu a pré-estreia de "Amanhecer - Parte I" - o quarto da saga "Crepúsculo" - satisfeita. Considerado como o filme mais fiel ao livro da escritora Stephenie Meyer, o longa agradou e emocionou o grupo de cerca de 1.300 fãs brasileiros que assistiu ao filme primeiro, independentemente da faixa-etária.
Priscilla Ponce, 30, gerente de eventos, acompanha as aventuras dos vampiros desde o início. Para ela, "Amanhecer" foi o primeiro filme que correspondeu às expectativas. “Achei os outros três bem fracos e pouco fiéis ao livro. A escritora tem um texto emocionante, intenso. Creio que finalmente eles acertaram a mão.”
O grande trunfo da série, que arrebatou públicos distintos no Brasil, sem recorte de idade, na visão de Karina Kamogawo, 40, gerente de vendas, é a mistura de romance e ficção. “É uma história de amor envolvente. O público adolescente projeta sonhos através do enredo. Já para nós, mais maduros, remete àquilo que gostaríamos de ter vivido durante a nossa juventude."
Acompanhar a série, para os espectadores adultos, é espécie com encantamento similar ao provocado por novelas. Embora não tenham vergonha de se assumirem fãs dos livros e filmes, Carolina e Karina consideram tal apreço com leveza, como o lado cafona que todo mundo tem. “É leve, emocionante e prende pela questão da continuidade. Não escondo de ninguém, mas encaro como minha versão brega”, brinca Carolina.
Entre os mais novos, antiquado é quem não acompanha o triângulo amoroso formado por Bella (Kristen Stewart), Jacob (Taylor Lautner) e Edward (Robert Pattinson). Ao lado da mãe, Nathália Hernandes, 15, deixou a sala do cinema radiante. “Adoro o 'Crepúsculo'. Assistir à pré-estreia é fundamental. Amanhã, na escola, saberei antes de todos como é o filme, que agora considero o melhor.”
Os rapazes também tiveram que segurar a emoção. A gravidez de Bella deu um nó na garganta de Cícero Freira Santos, 22, e Caio Dalla Nora, 20. “O filme é excelente, lindo demais. Além disso, foi o mais completo, que representou bem o que a escritora narrou no livro. Certamente é o meu preferido. Confesso que quase chorei”, revela Caio.
Para tentar evitar a pirataria, os convidados da pré-estreia tiveram de entregar os celulares e máquinas fotográficas, que foram colocados dentro de envelopes numerados.
Ao final da sessão, bastava apresentar o canhoto recebido na entrada e retirar o envelope. O esquema causou tumulto na saída do cinema. O filme foi exibido para mais de 1.300 pessoas em quatro salas. Apesar da confusão, nenhum cliente teve o aparelho danificado.
“Achei que teria revista na entrada, por isso entreguei o celular. Não confiei muito no envelope de papelão onde o colocaram, mas foi tranquilo, sem estragos”, comenta Karina Kamogawo.
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