Brad Pitt revelou em entrevista ao The Guardian que tem se escondido em casa por quase dez anos para evitar o assédio da imprensa.
Ele contou ao jornal que na época das gravações de A Árvore da Vida, filme que debutou este ano em Cannes, o diretor Terrence Malick, um homem extremamente recluso, sofreu por ter ele e Angelina Jolie por perto. Malick chegou a ser fotografado com o casal em um restaurante. O ator admite, porém, que sente inveja da discrição do diretor:
- Ele consegue fazer as coisas! Levei quase uma década me escondendo em casa, sem sair, para pelo menos me afastar dessa ideia de celebridade, onde de repente as pessoas estão atrás de você para fotografar seu nariz ou pegar você beijando uma mulher. É uma coisa muito enlouquecedora. Mas Angie e eu temos lidado bem com isso. Nós temos estado atrás dos muros, mas estamos bem.
Em A Árvore da Vida, Pitt interpreta um pai autoritário, mal-humorado e que se sente fracassado. Sobre as questões religiosas presentes no filme, ele diz que discorda da visão do diretor de que Deus está na ciência e vice-versa.
- Eu sou um cara que luta contra a ideia de Paraíso, mas que respeita a noção de que existe um poder maior do qualquer coisa que possamos entender. Para mim é sobre isso que o filme fala. Talvez nós não precisemos da religião para acalmar nosso medo da morte. Só o fato de acreditar que há algo desconhecido, algo maior, pode trazer um sentimento de paz. Isso basta pra mim.
O filme de Malick, com Pitt e Sean Penn, foi premiado no festival de Cannes com a Palm d’Or, o prêmio de Melhor Filme. O ator está atualmente em Malta para gravar seu novo longa World War Z, acompanhado de Angelina e dos seis filhos. 
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